O que o jovem Samuel fazia àquela hora da noite no cais deserto, nunca se saberá ao certo. De facto, quando um velho marinheiro, o abordou ele olhava fixamente as águas do Tejo. Cansado que estava dos seus dias, o senhor Eloi deduziu: Samuel estava ali para pôr fim à sua vida. E quando Samuel, o convida para partilhar com ele o último mergulho, Elói, impede-o de se atirar ao rio, e dado que o céu pode esperar, leva-o a dar uma volta pela cidade. Os dois personagens partem, então, para duas longas noites de errância, durante as festas de S. António.