Mais de 1500 figuras em barro, modeladas à mão de acordo com as descrições históricas do que era a Procissão do Corpo de Deus na Lisboa de D. João V, no séc. XVIII. O conjunto foi apresentado ao público pela primeira vez em 1948 e não se conhecem por completo as motivações do seu promotor, o bem-sucedido empresário Diamantino Tojal, que não se destacava por ser particularmente religioso. Mas o Bairro da Graça, em Lisboa, era o seu bairro e a produção desta peça monumental foi, durante quatro anos, uma agregadora de figuras destacadas da vida lisboeta de então. Uma visita guiada por Rosa Maria Tojal, sobrinha de Diamantino Tojal, e pelo historiador de arte António Camões Gouveia.