A parte mais visível e espetacular deste aqueduto é a que, com as suas arcarias de feição gótica, cruza o vale de Alcântara. Uma imagem icónica da capital portuguesa. Mas esta secção, que não chega a perfazer mil metros, integra uma estrutura de cerca de sessenta quilómetros de comprimento, um dos últimos aquedutos clássicos a ser construídos em pedra na Europa. Iniciada em meados do séc. XVIII, esta obra monumental é uma encomenda de D.João V, um dos reis mais sofisticados e ricos do seu tempo. E a complexa rede de galerias e reservatórios não teve como única intenção trazer água boa a Lisboa. O Aqueduto das Águas Livres é também um projeto estético e político. Uma visita emocionante guiada pela investigadora Bárbara Bruno.