Com duas salas forradas com papéis pintados da histórica Manufactura Zuber, a Casa de Sezim será uma das únicas no mundo a apresentar ainda papéis Zuber da primeira geração, com cerca de duzentos anos. A beleza da casa e os magníficos cenários Zuber que cobrem as suas paredes são em muito devidos a Auguste Roquemont, o célebre retratista suíço que veio para Portugal no contexto das guerras liberais e se apaixonou por Guimarães, de onde nunca mais quis sair. No breve momento da vida em que se dedicou à arquitetura de interiores, Roquemont qualificou de forma surpreendente a rural Casa de Sezim. Uma visita guiada pelo conservador do Museu de Arte Antiga, Anísio Franco.