Nove meses depois da sua entrada, Bocage abandona o Hospício e encontra trabalho na Oficina Tipográfica, Calcográfica, Tipoplástica e Literária do Arco do Cego. Entusiasmado pelo sucesso que o segundo volume de Rimas atinge, o impressor Simão Tadeu Ferreira apresenta à Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e a Censura de livros pedido de licença para republicar o primeiro tomo do Rimas. A decisão de Bocage de subtrair algumas peças publicadas na edição anterior e substituí-las por outras mais recentes fazem o poeta entrar em polémica com o funcionário régio. Depois de um braço de ferro, a censura acaba por permitir que a obra seja enfim publicada.