Criada por um burguês portuense entre os anos 20 e o início dos anos 40 do séc. XX, esta Casa-Museu não tem paralelo. Com os seus interiores integralmente forrados com talha barroca, talha retirada de igrejas e conventos no contexto da Lei da Separação do Estado das Igrejas e das campanhas da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, são mais as interrogações sobre esta "obra" e o seu "autor" que o que sobre eles se sabe. Quais terão sido as motivações de Fernando de Castro, um artista mais que discreto, secreto? De que edifícios são oriundas as peças de talha que usou? Que leitura fazer deste património tão radicalmente singular? Uma visita guiada por um dos decanos da História da Arte Portuguesa, Raquel Henriques da Silva.