Mandado edificar por um arquiteto, em finais do séc. XVIII, o edifício do Palácio Palmela começou por não ser um palácio, mas uma casa grande. No início do séc. XIX, o edifício foi comprado pelo conde da Póvoa, ampliado e transformado em palácio. Em meados do séc. XIX, a terceira duquesa de Palmela, Maria Luísa de Sousa Holstein, neta do conde da Póvoa, promove uma campanha de obras no interior da sua residência, criando um dos mais sumptuosos palácios da Lisboa oitocentista. Propriedade do Estado português desde 1977, o Palácio Palmela é, desde 1982, a sede da Procuradoria-Geral da República. Quem o visita pode ainda testemunhar grande parte das decoraçõesque a escultora e benemérita Maria Luís de Sousa Holstein ali promoveu. Uma visita guiada pelos historiadores Sandra Costa Saldanha e Pedro Urbano.